vIVEIRO de eMPRESAS lOCAIS na cORUNHA.
A CORUNHA
Uma nova proposta de LiGanDo, impulsada por Maria Castelo, para a cidade da Corunha, apostando pela economia de proximidad.
A PROPOSTA:
1º.-Que o concelho da Corunha faz os trâmites necessários para a creação dum Viveiro de Empresas Locais (VEL) que sirva para um cambio de dinâmico no referido ao emprego, maior-mente na mocidade.
2º.-Que o VEL apoie abertamente actividades económicas que tem uma maior repercussão favorável no socio-laboral, no ambientalmente e na localidade. Incentive empresas, pequenos negócios e cooperativas agrárias, industriais, artesanais, … cunha clara linha de economia de proximidade.
3º.-Que o VEL beneficie prioritariamente a aqueles colectivos mais desfavorecidos que reúnam um mínimo de requisitos (mocidade, mulheres, rendas baixas…).
4º.-Que o VEL se instale num lugar físico próprio e diferenciado como a antiga cárcere provincial e com a ideia de criar uma linha de trabalho municipal que vencelhe o sistema educativo com o Viveiro de Empresas Locais tal e como se está a fazer em Portugal com notável éxito, onde se adica tempo e espaço ao desenvolvimento de ideias de negocio local por parte da mocidade escolarizada, com médios e equipamentos próprios, favorecendo deste jeito um fio de continuidade entre o mundo escolar e laboral.
OS NOSSOS ARGUMENTOS:
Há um par de anos, a Xunta financiou um estudo demográfico da povoação galega referido aos níveis de avelhentamento que foi presentado ao XIV Congresso Nacional de Povoação com o título de Crónica de um avelhentamento anunciado: Galiza 2015-2030. Nas conclusões salienta se a consolidação da brecha existente entre unha Galiza ocidental, urbana e costeira (eixo ou corredor norte sul entre Ferrol e a Limia com Portugal, o chamado eixo Atlântico costeiro), onde se concentra boa parte da povoação mantendo uns indicadores de dinamismo e juventude maiores; e outra Galiza oriental, rural e interior, onde o avelhentamento terá de se ir crescendo respeito das elevadas taxas de povoação anciã já existentes na actualidade. Esta situação de excessivo avelhentamento traduz, diz, numa complicada situação em quanto aos grupos dependentes respeito da povoação ativa. Concluindo no reconheçemento de falha de ações concretas a nível político e a necessidade de adicar investimentos e recursos além da míope olhada eleitoralista. Situando a ação numa política de longo percorrido que supere o estreito panorama eleitoral.
Neste estudo, A Corunha, e a sua comarca, situam-se na Galiza privilegiada, nesse corredor norte sul de máxima concentração de povoação e indicadores de dinamismo e juventude maiores. Nesta franja está o 80 % do PIB galego Porém, os dados macroeconómicos reflectem uma situação que situam a nossa cidade no intervalo médio na taxa de desemprego entre as cidades galegas. A taxa de paro registada (que sempre é menor do que a real pois é a percentagem de desempregados sobre a povoação activa) chegou a se situar por acima do 20% 2012 e a dia de hoje supera amplamente o 15%. E isso tendo em conta a sangria no decenso povoacional que reflite sobre tudo o avelhentamento da nossa cidade.
Pelo já dito, A Corunha deberia ser vanguarda de políticas activas de emprego a nível municipal. Entremeares a cidadania não olha tales políticas. Cidades com menos problemática sócio-laboral e menos recursos naturais tendem a pôr em marcha viveiros de empresas locais que geran emprego em economia de proximidade, o que ajuda a fixar postos de trabalho à margem da volatilidade do emprego das trans-nacionais e livre de dependências de capital alheo e de contaminação ambiental.
Os viveiros de empresas locais facilitam a incorporação ao mercado de pessoas que sem a ajuda e seguimento e apoio municipal, não teriam futuro. São espaços dotados de infraestruturas de apoio técnico, material e de acompanhamento para o desenvolvimento de planos de negócios e serviços vários (salas de reunião, locais compartidos, conexão a Internet…) cedidos pelo concelho para formação, assoreamento, e criação de empresas locais. Ademais os viveiros ao se conformar como entornas nos cales se compartem recursos e experiências são geradores de valores que terem mais a ver coa colaboração que coa competitividade individual o que gera mudanças favoráveis no comportamento económico a médio e longo prazo.
Os viveiros de empresas ajudam a potenciar e diversificar o tecido empresarial da localidade gerando riqueza e emprego nela. As sinergias que se criam ao compartir um mesmo espaço multiplicam a efectividade e a inovação em novos campos de empreendemento ou no desenvolvimento dos já existentes. Aforra custes ao ter áreas e serviços comuns (arquivo, fotocopiadora, salas de reuniões e usos múltiplos, serviços de assoreamento e formação, apoio na busca de financiamento e na consolidação da empresa…Incluso serve de apoio a empreendedores que precisam dum espaço ajeitado para estudar e preparar o seu projeto.
A chegada dum governo que se proclama alternativo no que tem ás políticas lesivas para os interesses da Corunha e que se propõe como prioridade fixar povoação na cidade, fazia nos ter expectativas nas políticas ativas de emprego que, pelo de agora, só foram defraudadas.