Iniciativa sobre mudança climática -A Corunha.
Iniciativa de LiGanDo sobre mudança climática, apresentada por Maria Castelo, no Concelho da Corunha.
A proposta:
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À tomada de medidas imediatas e urgentes que lograrem reduzir as emissões de gases de efeito estufa que se produzem no município, posto que é em núcleos urbanos onde se produz um 70% das emissões de dióxido de carbono. Os municipios podem atuar desde o local virando em pilar básico sobre o que se sustentarem medidas de freo contra o aquecimento global necessárias. Uma actuação conjunta das entidades locais limítrofes pode originar um grande descenso das emissões causantes da mudança climática.
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Com a maior brevidade posivel, se convirta em municipio sostível estabelecendo entre outros objetivos a redução real dos consumos energéticos numa porcentagem não inferior ao 20 % e caminhar para que num praço inferior a dois anos todos os suministros energéticos municipais estejam baseados únicamente en energías renováveis.
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Elaborem um plano de choque para reduzir as emisiões de gases de efeito estufa, identificando os focos mais importantes e realizando plans de actuação para reduzir suas emissões e pondo em andamento medidas de impulso à movilidade a pé, de bicicleta e transporte público, reduzindo drásticamente o uso das viaturas.
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Introduzir nas ordenanças municipais critérios de redução nos consumos, sostibilidade e luta contra a mudança climática, não apenas na actuação municipal mas na adjudicação de serviços, de forma que priorizarem estes critérios frente aos economicistas.
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Se aumentarem progressivamente as capacidades do concelho para fazer frente às consecuências da mudança que já estão a se produzir.
6. Aptación do planeamento urbanístico e ordenanças municipais a esta nova situação.
7. Promover a criação duma rede de cidades contra a mudança posto que este esforço deve sert partilhado pola maior quantidade de municipios para adquerir efectividade e relevância.
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Especial menção requer o ponto 6, Aptación do planeamento urbanístico e ordenanças municipais a esta nova situação. Sendo A Corunha uma cidade costeira, consideramos urgente e imprescindível a realização dum estudo de impato da subida no nível das águas marinhas, como afetará aos bairros mais próximos das zonas de Orçam e Riazor, nomeadamente aos asentamentos humanos, a onde é que essas pessoas serão deslocadas, quais medidas serão tomadas para paliar as negatividades deste fenómeno, irreversível e mais próximo no tempo do imaginado.
8-Criar uma comissão municipal de espertos que estude os efeitos da mudança climática no território municipal e as consequências esperáveis para as pessoas, animais, plantas, edificações e infraestruturas com escenarios de baixa, moderada e grão mudança. Elaborar por parte da comissão um plano de propostas de actuação para as pessoas, empresas e administrações para paliar os efeitos negativos.
9.-Realizar campanhas de divulgação e sensibilização sobre a problemática da mudança climática instando as pessoas a reduzir o consumo de energias fóssil e divulgar o plano da comissão de espertos.
O nosso argumentário:
EXPÕE:
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Nos últimos anos cientistas estão avisando das implicações que as ações humanas têm no planeta, nomeadamente dos seus efetos sobre a estabilidade climática. O efeito mais grave, é o chamado de “mudança climática”, provocada pelo aquecimento global. A comunidade cientifica concorda em que ações humanas tais como emissões de gases de efeito estufa na atmosfera (CO2 em particular) estão prendendo o calor na atmosfera da Terra. Isto impacta sistemas climáticos globais, causando, desde chuva inesperada á ondas de calor extremas. A Terra já passou por períodos de aquecimento e refrigeração – e alterações climáticas associadas – muitas vezes. O que os cientistas estão mais preocupados, é que o processo de aquecimento está acontecendo muito mais rápido do que antes, e que o rápido aquecimento é causado pelo aumento dos níveis de emissões criadas pelo homem.
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Os dados sobre a contaminação mundial por emissões de CO2 são cada dia mais preocupantes. Sem ir mais longe no passado mês de Setembro saiu publicamente que se verem de superar as 400 PPM de CO2 na atmosfera o que significa que o ano 2016 fica como o ano no cal se supero esta concentração simbólica. Ter superado esta concentração significa comprometer a não suba do 2 graõs celsius, acordada a nível mundial, de media da temperatura a nível planetário. Compre indicar que os estudos sobre a presença de CO2 na atmosfera terrestre no período pre-industrial indicam que nos 800 mil anos anteriores a concentração variou entre as 180 e as 280 ppm.
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As elevadas concentrações de CO2 na atmosfera do nosso planeta fiz que um importante grupo de científicos venha de propor o cambio de era ecológica e ter entrado no ANTROPOCENO deixando atrás o HOLOCENO. Isto deve se a que quedou demonstrado que na atualidade a pegada da presença da humanidade fica para sempre nos estratos de depósitos de terras nas distintas regiões do planeta.
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Nos últimos anos cientistas estão avisando das implicações que as ações humanas têm no planeta, nomeadamente dos seus efeitos sobre a estabilidade climática. O efeito mais grave, é o chamado de “mudança climática”, provocada pelo aquecimento global. A comunidade cientifica concorda em que ações humanas tais como emissões de gases de efeito estufa na atmosfera (CO2 em particular) estão prendendo o calor na atmosfera da Terra. Isto impacta sistemas climáticos globais, causando, desde chuva inesperada a ondas de calor extremas. A Terra já passou por períodos de aquecimento e refrigeração – e alterações climáticas associadas – muitas vezes. O que os cientistas estão mais preocupados, é que o processo de aquecimento está acontecendo muito mais rápido do que antes, e que o rápido aquecimento é causado pelo aumento dos níveis de emissões criadas pelo homem.
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O mundo já está quase um grau Celsius mais quente do que era antes do período industrial. Isto pode não parecer muito, mas podem ter consequências devastadoras para o planeta e as condições de vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Os cientistas advertem que precisamos limitar este aumento a um máximo de dois graus em relação ao nível de 1990, nível base considerado nas negociações internacionais sobre o clima.
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Há causas naturais que contribuem para alterações climáticas, mas os processos industriais estão por trás da recente e rápida aceleração do aquecimento global. As necessidades de uma população crescente levaram ao desmantelamento, à queima de combustíveis fósseis e à agricultura intensiva. Todas essas atividades liberam gases do efeito estufa em nossa atmosfera – como o dióxido de carbono, óxido nitroso e metano. Os gases do efeito estufa aprisionam o calor do sol no planeta, impedindo que ele seja refletido de volta ao espaço. Isto faz com que a atmosfera da Terra se aqueça, no que é conhecido como o efeito estufa. Em apenas 200 anos, a concentração de dióxido de carbono em nossa atmosfera aumentou em 30%.
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O nível do impacto das mudanças climáticas depende da taxa de aumento da temperatura da Terra . Um aumento de um grau terá um impacto ecológico grave e poderia custar ao mundo 210 trilhões de reais, estima-se. A mudança climática fará com que algumas regiões se tornem mais úmidas, e outras mais quentes. O nível do mar subirá à medida que as geleiras derreterem, enquanto algumas regiões estarão mais em risco de ondas de calor, secas, inundações e desastres naturais. A mudança climática poderia arruinar cadeias alimentares e ecossistemas, pondo espécies inteiras em risco de extinção
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Na parte social, a ameaça constante da subida do nível do mar põe no alvo a centos de milhões de pessoas que vivem em comunidades costeiras. De continuar subindo a este ritmo, serão forçados a abandonar seus fogares e deslocarse a outra zona, com o correspondente problema demográfico. Isto é conhecido como migração forçosa derivada da mudança climática.