DIARIO DE PRE-CAMPANHA 03/11/15

DIARIO DE PRE-CAMPANHA 03/11/15

asimow 

DIREITO A DECIDIR

Hoje é um desses dias no cal o pessimismo se apoderou de mim e pergunto-me porque me terei eu metido na “liada” das primárias de IpU. Sei que uma vez mais vou ser considerado um incontrolado, um radical, um friki, …. depois de todo digo coisas que não terem sentido para a maioria das pessoas; mesmo algum pensara que defendo uma Galiza atrasada falta de modernidade porque imaginar um futuro sem carros voadores, sem maquinas tele-transportadoras, sem a humanidade colonizando outros planetas vão encontra do sentido comum que nos vendem no ensino, nos livros de ciência, no cinema, no TV. E vou eu e junto com outros loucos digo: Não. Isso não é possível porque o planeta é finito e porque o modo de vida ocidental no que vivemos o 20% da povoação mundial consumindo o 80% dos recursos do planeta não da para mais, que chegou ao seus topes médio-ambientais, de recursos naturais, que já levamos consumido mais da metade do petróleo -a metade fácil de extrair e pelo tanto a mais rendível em termos energéticos-.

Dizia que o pessimismo se apoderara de mim porque neste segundo dia de pré-campanha chegou as minhas mãos um informe feito pelos companheiros Somos Nós com o titulo “Unha respostas desde e para Galicia”. Um informe feito por alguém que quer o melhor para Galiza sem dúvida alguma, mas feito desde a visão dominante do que é bom e com um corte tecno-otimista que indica que lhe corre pelas veias gasolina super e não sangue.

Já sei que consta assumir que começamos a viver num mundo que cada dia nos vai fornecer com menos energia e que as consequências vão ser -estão sendo dramáticas- para muitas pessoas porque a energia abundante permitiu fazer muitos alimentos baratos e muitos coisas sem as que hoje, pensamos, não saberíamos viver. Os recursos mineiros a nível planetário também começarão o seu declive e as empresas estrativas intentam apurar os últimos recunchos do planeta para extrair os matérias preciosos agora que ainda é possível e a nós os galeg@s também nos afecta (Corcoesto) ao igual que o cambio climático com fenómenos meteorológicos novos como as ciclogéneses explosivas. Fenómeno este pouco importante em comparação com uma possível parada da corrente do golfo que faria que a neve nos acompanha-se vários meses ao ano.

Sim, é certo, pode-se ser nacionalista e querer muito a Galiza e pelo tanto desejar que todos os galegos e galegas tenhamos um carro voador mais eu penso que não podemos mirar para outro lado nas grandes sinais que nos advertem que ou mudamos já o modelo económico e aforma de viver ou as consequências serão desastrosas para o nosso futuro. Sabias que com um crescimento cativo do 3% anual a economia se duplica em 25 anos e que para duplicar essa economia é preciso duplicar ou case duplicar os recursos consumidos.

Já sei que ontem dizem que hoje ia falar de direito a decidir, mas pareceu importante fazer esta introdução porque como nacionalista defendo e defenderei a nossa auto-organização como povo e como não o direito a decidir em todo o que nos afecta incluído evidentemente o direito a independência formal. Eu são um independentista formal e gosto de dizer porque o de andar com rodeios e falar de soberania nacional não vai com o meu jeito de ser. Já sei que um povo pode ter independência formal e não ter soberania nacional mas gostaria de que alguém me citasse um povo que sem ter a independência formal tem a soberania nacional.

Entendo também que quando se fala e se defende o direito a decidir este não se pode defender com o simples direito a dizer sim ou não a independência num referendo é preciso defender que as pessoas que vivem num território terem o direito a decidir sobre esse território e que o mesmo não pode ser roubado por um estado alheo nem por um próprio. Tampouco pode ser entregado a uma grande corporação.

Eu são uma pessoa que defende uma Galiza independente exercendo a sua própria soberania com uma pequena estrutura de estado que seja o garante de fazer respeitar o direito a decidir dos galegos e galegas nas cousas grandes e importantes e nas cousas pequenas que terem importância. Eu não quero um direito a decidir sequestrado por um estado galego próprio mas muito menos quero a situação atual que é que um estado alheo e colonizador como o espanhol nos nega todos os direitos como povo diferenciado (nação) e como pessoas livres.

A respeito da informação que saiu na Voz de Galicia sobre que deixei a ANOVA pelo pacto com IU dizer que é certo mais em parte porque as decisões soem vir formadas por mais dum ideia e neste caso a minha ideia a respeito da União Europeia era muito distante a aprovada por ANOVA.

Aqui a minha postura sobre esta supere-estrutura europeia:

http://repensando-o-futuro.com/2014/02/17/reformismo-ou-roturismo-coa-union-europea/

Hoje remato com os seguintes enlaces:

Um curso muito interessante

https://www.youtube.com/watch?v=6_iCRasDHn8

É dois artigos muito interessantes de Teresa Moure sobre decrescimento:

http://www.sermosgaliza.gal/opinion/teresa-moure/decrescimento-tambem-marxistas-1/20151017174654041648.html

http://www.sermosgaliza.gal/opinion/teresa-moure/decrescimento-tambem-marxistas-2/20151023194759041815.html

Amanhã falarei sobre a o processo que deu em “não” candidatura unitária.

Que tenhais boa noite.

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