http://www.polaunion.gal/

http://www.polaunion.gal/formulario/

Com a aprovação do regulamento de primárias de IpU está iniciativa deu começo ao processo de eleição das pessoas que conformarão as listas com as que se vai apresentar a candidatura galega de unidade popular às eleições gerais de Dezembro, e que procura conseguir a maior representação possível para formar um grupo parlamentar galego próprio e independente no congresso dos deputados. O regulamento permite que nos apresentemos pessoas não militantes em nenhuma organização partidária. Era e é esta uma forte demanda da esquerda social que pretende recuperar a conexão entre o mundo político partidário e a sociedade civil. Esta conexão não pode ficar na simples possibilidade das pessoas a titulo individual se apresentarem como candidatas; é necessário a efetuar.

São tempos para um projeto novo para a nação galega, que sem esquecer o velho, o atuante, tente de novo somar esforços e gentes do comum , sobre o organizado, de quem resiste ao poder estabelecido individual ou coletivamente , de quem participa de movimentos sociais, de quem queira debater e impulsar um processo constituinte que nada terá a ver com a Constituição Espanhola; tanto na consolidação de formas antagonistas de poder como na articulação, impulso e apoio a políticas claras, concretas da disputa do poder.

Entendo que o processo eleitoral tem que servir para somar as organizações, coletivos e pessoas; para somar vontades, esforços, sentimentos de quem desejamos uma identidade soberana para a Galiza.

Também é necessário introduzir no debate os pontos de vista das pessoas que sendo de esquerda e sabedores da Galiza ser uma nação – pelo tanto tem direitos próprios de presente e futuro cara os quais tem que procurar avançar na vindoura legislatura- temos analises e propostas diferentes mas não contraditórias com o nacionalismo de esquerda no qual militamos. Em toda Europa, inclusive podemos dizer no mundo ocidental, há uma corrente de pensamento profundamente revolucionária que esta a por acima da mesa elementos que a esquerda tradicional não tem em conta ou bem considera menores. Esta corrente recebe influências de âmbitos tão diversos como a teoria do decrescimento, a economia ecológica, o eco-feminismo, o ecologismo global, os movimentos solidários norte-sur, o movimento peak-oleiro e de cidades em transição, … Na Galiza há pessoas (mais das pensadas) que defendemos esta corrente de pensamento mundial e elaboramos discurso e propostas para a sociedade galega articuladas com a causa nacional galega. Como já tenho manifestado no meu entorno mais próximo decidi participar nas primárias de eleição de candidatos de Iniciativa pola Unión e pretendo com isto introduzir no debate as nossas análises e propostas. Estou convencido de que é necessário dar a conhecer o nosso ponte de vista para que cada vez mais galeg@s aceitem a realidade que nos esta tocando viver e que so nos restam dous caminhos: pôr-nos na fronte e pilotar o câmbio de paradigma em que está imerso o mundo ocidental ou deixar que as grandes corporações nos convertam, junto com os nossos descendentes nos seus escravos com a colaboração ativa dos governos. Entendo que se este fosse o único debate externo que derem os candidatos e candidatas da candidatura unitária, os problemas de Galiza como nação submetida não apareceriam refletidos, pelo tanto comprometo-me a defender publicamente o programa eleitoral que aprovar IpU e a pôr no centro de debate externo a causa nacional galega, caso dos resultados deem lugar a minha eleição.

Começou o processo para se inscrever na base de dados que permite participar de jeito ativo e passivo no processo de primárias de IpU, para isso há que anotar-se no seguinte enlace:

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Animo-te como galego livre e sem militância partidária a participares no processo porque o nosso futuro tem que depender das nossas decisões e implicações.

Miguel Anxo Abraira Sobrado.

Galego comprometido.